Cariel,a pequena cerveja
Cariel era uma pequena cerveja que vivia lá no fundo do bar. Era uma cervejazinha curiosa que vivia rodeada pelas suas seis irmãs, Cristal, Coral, Cergal, Corona, Carlsberg e Coors. De todas, Cariel era a única que pretendia viajar e ver o mundo, mas isso não era fácil, uma vez que a sua posição lá no fundo do bar não lhe permitia grandes viagens. Desde mini que o seu pai, o Rei Trintão, a tinha condenado a uma vida recatada, de confins das prateleiras, lá no fundo do bar, onde a luz nunca chegava. Apesar disso, a pequena cerveja aspirava a outros voos e espreitava a a superfície sempre que podia, de tal modo que o Rei Trintão lhe atribuiu um guarda costas para sempre a vigiar. E nada melhor para vigiar uma pequena cerveja inquisitiva do que uma lagosta, suada de tanto correr atrás dela. Por sorte, uma cervejinha era também bom acompanhamento para uma lagosta, pelo que não era difícil encontrá-las juntas, uma suada e rosada como uma lagosta, outra fresquinha como uma alface.
E assim aconteceu que o destino as juntou, e os destino as separou, pois de tanto se chegar à frente, a pequena Cariel acabou um dia numa mesa acompanhada por um singelo pires de tremoços, enquanto que na mesa ao lado a sua fiel lagosta jazia trinchada ao meio, rodeada por rodelas de limão e acompanhada por um branco geladinho.
E de Cariel nunca mais ninguém ouviu falar, enquanto que Cristal, Coral, Cergal, Corona, Carlsberg e Coors são nomes sonantes em qualquer bar.
E assim aconteceu que o destino as juntou, e os destino as separou, pois de tanto se chegar à frente, a pequena Cariel acabou um dia numa mesa acompanhada por um singelo pires de tremoços, enquanto que na mesa ao lado a sua fiel lagosta jazia trinchada ao meio, rodeada por rodelas de limão e acompanhada por um branco geladinho.
E de Cariel nunca mais ninguém ouviu falar, enquanto que Cristal, Coral, Cergal, Corona, Carlsberg e Coors são nomes sonantes em qualquer bar.
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