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A mostrar mensagens de março, 2015

O Menino Que Não Era Diferente

Havia um menino que não era diferente. Por não ser diferente, não tinha direitos, pois desde que ouviu falar no direito à diferença que percebeu que o seu futuro estava comprometido. Não era de bronze, nem verde nem prodigioso. Chamava-se Rui. Não Ruy, que o seu nome era tão pouco diferente que não tinha ipsilons, capas ou apóstrofos. Era Rui Gomes da Silva. Às vezes, quando se sentava sozinho no seu quarto a pensar às escuras, achava que gostaria de ser Gomez, que isso lhe daria um certo encanto. Ruy Gomez d' Silva. Isso sim, seria um nome de respeito, capaz de rivalizar com os colegas da escola; o Davide, a Kristina ou o Phillippe. Havia até uma Anita, que não era Ana, uma Lena que não era Helena e um Alex que não era Alexandre. E depois havia aquele trauma de ter 3 nomes. Um próprio, um do pai e outro da mãe. Os outros meninos tinham muitos mais. Pelo menos uns cinco ou seis, como qualquer pessoa que se dá ao respeito. António Pedro Joaquim Moreira da Conceição Faria Meireles d&

Praying for the End of Time

I couldn't take it any longer Lord I was crazed And when the feeling came upon me Like a tidal wave I started swearing to my god And on my mother's grave That I would love you to the end of time I swore I would love you to the end of time So now I'm praying for the end of time To hurry up and arrive 'Cause if I gotta spend another minute with you I don't think that I can really survive I'll never break my promise or forget my vow But God only knows what I can do right now I'm praying for the end of time It's all that I can do I'm praying for the end of time So I can end my time with you It was long ago and it was far away, And it was so much better than it is today.

As tiranias das minorias

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Activistas invadem barbearia de Lisboa onde só entram homens e cães http://www.publico.pt/n1687095 Parece que há uma barbearia onde as mulheres não entram. Eu até julgava que não entrariam em nenhuma, mas as mulheres são assim: basta que não possam ir, acham logo imprescindível lá entrar. Para fazer tanta questão de ir a uma barbearia, devem ser daquelas com pelo na venta, ou a famosa mulher de barbas dos circos saltimbancos. Mas não é a pilosidade facial das activistas que me aflige. A mim o que me faz confusão é que não haja o direito de ter uma barbearia onde as mulheres não entrem. Ora se o estabelecimento é privado, não deverá o dono poder escolher a clientela? Para mais se está claramente especificado no direito de admissão: "Só homens e cães". Que direito têm elas de ir implicar com o honesto proprietário? Então e porque é que não há um movimento de bêbedos a irromper por todos os cafés snack-bares e restaurantes e partir aquilo tudo só porque há lá um cartaz a avisar

A porca da velha

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Luísa Ducla Soares MAS QU'É ESTA MERDA? Isto são coisas que se ponham nos livros de português dos putos? Mas que sentido tem isto? Será que não há nada mais interessante para servir de modelo às criancinhas? É para isto que eu pago os meus impostos? Isto é que é qualidade de ensino? O que se espera que os pobres piquenos venham a aprender com estas imbecilidades? Que devemos chamar "velha" às senhoras de idade? Não dá: respeito pelos mais velhos, cuidados da terceira idade, solidariedade social para com os pensionistas, desprezo e maus tratos para com os cidadãos sénior; políticamente incorrecto. Que os porcos se põem debaixo da cama? Não dá: associações dos direitos dos animais, Carta Internacional dos Animais Domésticos, Greenpeace, Fungagá da Bicharada e os animais são nossos amigos; políticamente incorrecto. E se o porco estava debaixo da cama, onde estava o resto da bicharada? Porque tem o porco direito a um lugar especial, e os outros bichos não? É o lobby dos porco

Epitaph for a friendship

At first they were strangers in the night Exchanging glances and thoughts they thought were right Then they were more than that As they grew closer and shared thoughts they didn't know they had And that still wasn't enough So they shared time and drink and laughs And the more they laughed and the more they drank and the more they talked the closer they grew... or so I thought. But things aren't always what they seem and pleasure is so close to pain That for fear of hurting some never take the chance To live or love or please Forgetting that life or love or pleasure Are not one person's alone. It takes two to tango Or please or love or live and when you choose not to tango (or love or please or live) It's also someone else's dance or pleasure or life That you kill