Guerra e Pás
Foi o assassinato do Arcebispo de Froncompriz que precipitou a Guerra de 32-38, cujas repercussões se fazem sentir até hoje não apenas na região pirenaica, mas pela sua influência global, que não é alheia à queda do Muro das Lamentações, posteriormente reconstruído, e ao crash da bolsa de Puerto Vallarta, o qual por sua vez interrompeu o fluxo de turistas do Pacific Princess e levou consequentemente ao despedimento do Capitão Stubbings, causando a sua descida ao mundo das drogas e do álcool.
Quando em 1934 Boris Skossyreff se proclamou Rei de Andorra, já a guerra se desenrolava nos municípios de Ordino e Canillo, opondo os soldados da paz aos sapadores bombistas apoiantes do Bispo de Urgell. A falta de meios fazia com que as bombas fossem escassas e racionadas, sendo usadas sobretudo para tirar água de poços e minas, as quais podiam então,depois de secas, ser colocadas nas vias de comunicação, com o objectivo de impedir o avanço das tropas do General Mabor, enviado de Lisboa, onde Skossyreff se tinha exilado.
Esta guerra de nervos, avanços e recuos só foi possível pelo empenho de uma das unidades de elite mais eficazes na história dos conflitos bélicos, e que só não tem hoje o reconhecimento e a fama de que gozam os Gurkhas e a Carga da Brigada Ligeira, porque foi durante anos este conflito subtraído aos livros da História Universal por pressões exercidas na carótida, e manobras de bastidores da Santa Sé de Braga.
Trata-se do X Batalhão de Sapadores, os quais, munidos de nada mais que vassouras e pás, reconstruíam dia após dia as vias de comunicação destruídas pelas minas, obuses e canhões de Navarone. Foi a coragem intrépida destes poucos bravos às ordens do Coronel Tapioca, veteranos de outra Grande Guerra, a Guerra Junqueiro, onde a via nunca conseguiu ser definitivamente reconstruída, que possibilitou a manutenção do abastecimento às populações alcandoradas nos pináculos das montanhas andorranas, que de outra forma se veriam privadas de subsistência, e as quais, volvidos estes anos, mantêm viva a gratidão por estes bravos, e que se evidencia no grito que ainda hoje ecoa e reverbera pelos vales nas ocasiões festivas: Porreiro, Pá.
Quando em 1934 Boris Skossyreff se proclamou Rei de Andorra, já a guerra se desenrolava nos municípios de Ordino e Canillo, opondo os soldados da paz aos sapadores bombistas apoiantes do Bispo de Urgell. A falta de meios fazia com que as bombas fossem escassas e racionadas, sendo usadas sobretudo para tirar água de poços e minas, as quais podiam então,depois de secas, ser colocadas nas vias de comunicação, com o objectivo de impedir o avanço das tropas do General Mabor, enviado de Lisboa, onde Skossyreff se tinha exilado.
Esta guerra de nervos, avanços e recuos só foi possível pelo empenho de uma das unidades de elite mais eficazes na história dos conflitos bélicos, e que só não tem hoje o reconhecimento e a fama de que gozam os Gurkhas e a Carga da Brigada Ligeira, porque foi durante anos este conflito subtraído aos livros da História Universal por pressões exercidas na carótida, e manobras de bastidores da Santa Sé de Braga.
Trata-se do X Batalhão de Sapadores, os quais, munidos de nada mais que vassouras e pás, reconstruíam dia após dia as vias de comunicação destruídas pelas minas, obuses e canhões de Navarone. Foi a coragem intrépida destes poucos bravos às ordens do Coronel Tapioca, veteranos de outra Grande Guerra, a Guerra Junqueiro, onde a via nunca conseguiu ser definitivamente reconstruída, que possibilitou a manutenção do abastecimento às populações alcandoradas nos pináculos das montanhas andorranas, que de outra forma se veriam privadas de subsistência, e as quais, volvidos estes anos, mantêm viva a gratidão por estes bravos, e que se evidencia no grito que ainda hoje ecoa e reverbera pelos vales nas ocasiões festivas: Porreiro, Pá.
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